Muitas vezes me pergunto se fiz o certo,o que deveria ter feito em relaçao a mim mesma.
Mas o que deveria realmente ter feito?
Ouvir-me até o mais profundo apelo ,ajudar-me no limite das minhas necessidades mais amplas,sem deixar que essa ajuda se transforme em individualismo,compreender-me na medida exata do que minha condiçao de ser complexa e conflitante pode ,sem jamais abandonar a simplicidade,perdoar-me no ponto exato do meu entendimento de ser humano,sensível e falha,guardando a distancia precisa da vitimidade,exaltar-me na extensaõ dos meus impulsos de lutar por mim nas questões que sei fundamentais,abrir-me para olhar o outro,o proximo,o alguém que passa,de coraçao pleno,de braços abertos,certo da minha importante participaçao,mas sem qualquer convencimento de solidariedade ,inquietar-me no grau mínimo da minha busca,sem perder o prazer de viver cada minuto da satisfaçao que a vida me coloca a frente,embora sabendo da sua fragilidade,fugacidade,valorizar-me pelas árduas conquistas após feridas e lágrimas,mas entendendo o valor da humanidade como princípio existencial.
E,principalmente,muito principalmente,amar-me na mais equivalencia do grito da minha auta estima e na certeza de que sou eu por mim,assim como envolver-me com o mistério emocionado e silencioso da alma transparente e entregar-me de braços abertos ao espírito.
Que um dia,docemente me conduzirá a Grande Luz....Deus.
Se conseguir,fiz o que deveria ter feito.
Ternurinha
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